sábado, 3 de novembro de 2007

I - Casual - By Kock and Gia Kali

Noite. Engraçado como fechar os olhos pode transportar para um passado recente. Um passado recente e repleto de vozes, festa, olhares que se cruzam. Um chop num bar com mais pessoas, olhares que voltam a se cruzar. Aproximar. É ela estava ali. Bem na minha frente e antes que qualquer um chegasse, eu me aproximei. Conversa agradável, eu a fazia rir. Sempre tive esse talento com mulheres, fazer rir. Um amigo me dizia que mulheres adoram homens que as fazem rir. E como explicar essa coisa de química? Com ela rolou, química, biologia, história, matemática. E olhares passaram a toques sem querer, toques por querer, abraços, beijos... Fechar os olhos é saber o caminho de casa. Saber que bebemos demais para pensar em conseqüências, mas de menos para esquecer ou não saber o que fazer. Meu apartamento ou o seu? Sorrisos como resposta a uma pergunta não feita. Não sei a casa dela, mas ela me segue até a minha. E os beijos se tornam mais intensos no elevador. Cheiro. Eu fecho os olhos na cama e consigo ter de novo o cheiro dela, está aqui nos meus lençóis. Mesmo que a cama agora não abrigue dois. Errar a chave, abrir a porta. Entrar em beijos sôfregos, em mãos que deslizam pela roupa dela, que entram pela blusa de botões.. seios. Deve haver uma coisa psicológica para homens e adorações por seios. Complexo de Édipo sei lá. Os dela eram perfeitos. Cabiam nas mãos, na ponta dos dedos. Na minha boca. E o despertador. Hey, eu sei. Já to acordado. Alias acordado faz tempo. E o meu dedo que desliza no peito. Marcas de unhas. É... eu to acordado. E marcado como gado. Tem coisa melhor?

Onde está o maldito sapato?”As mãos afastavam a coberta bagunçada na tentativa desesperadora de achar o sapato de salto alto para ir para o trabalho. Era a única coisa que faltava. Para variar, estava atrasada, o que era compensado pela alta competência dela. No entanto, ela ainda sentia um leve arrepiar e sorriu com o canto da boca. “Que se dane o sapato”!" Não ia ficar tão elegante. Não importava. Era uma importante reunião. Lá estavam os diretores, mas, as vozes dele pareciam tão distantes enquanto ela ainda pensava no homem que a deixara desesperada em luxúria, completamente inebriada por sensações prazerosas. Ela brincava de seduzir com ele, era gostoso ver os olhos brilhantes, olhos sequiosos por ela e aqueles olhos mostravam tamanha admiração que ela o queria e mostrava isso com provocações que nunca antes ousara... apenas imaginara. Mas, homem algum a fizera querer se mostrar tanto como aquele homem. Pois é, era como diriam as amigas: Cada foda é única mesmo que seja ruim! Ela afastou os pensamentos libidinosos da mente como se afastasse uma incômoda teia de aranha e sorrindo, adentrou com mente, corpo e espírito na reunião.

Nunca acertei dar nós de gravata com precisão. Ao menos não o primeiro nó. Meu pai sempre disse que um homem que não dá seu próprio nó de gravata não é um homem. E o sorriso me brota aos lábios quando ao espelho do banheiro na terceira tentativa de acertar eu vejo as mãos. As mãos delicadas que desfizeram com tamanha rapidez o que eu levava minutos, horas para acertar. Que me tirava a gravata e jogava no chão do banheiro, e puxava os botões da camisa com um sorriso nos lábios. Desenhava-me os pêlos do peito. Preciso parar de pensar. Preciso parar de imaginar... de lembrar. Preciso estar atento ao tic tac do relógio no meu pulso que indica que vou me atrasar para o trabalho. E hoje ainda é dia de reunião com amigos. Dia de sentar no barzinho próximo ao trabalho para conversar sobre a estagiária gostosa, sobre a secretária que estão saindo, sobre quem faz mais o que na cama. E a calcinha de quem alguém guardou, e meu sorriso ao sair do banheiro e abrir a gaveta para pegar a peça. Eles eu não sei.. eu sei muito bem de quem peguei. Um cheiro na peça.. o cheiro dela que parece tomar todo o meu corpo novamente. Tic tac.. hora de ir para o trabalho após o chek in diário. Pasta, paletó, celular, chave do carro, lap top. Uma xícara de café. O jornal de hoje. O bater da porta.

Meio da tarde. A saia do tailleur já começava a irritar e nenhuma chance de escapar para dar uma malhada. O mau-humor iria aumentar com toda certeza. Levara um sabão diante de todos os homens do escritório por estar distante. Tinha que ler um relatório que exigia total concentração. Muitos milhões em jogo e ela não podiam deixar o ar formal de lado. Olhou o delicado relógio de pulso e fez um muxoxo. Pegou a elegante bolsa preta de couro brilhante e saiu para o mundo. Hora de mudar de vida um pouco, fazer as roupas apertadas de mulher chique e inteligente para se entregar a uma prática de movimento corporal satisfatória, onde tiraria da mente os toques delicados do arrancar sutil de roupas, de quando ele desabotoou sua blusa de botão, quase masculina, deixando um colo à mostra apertado por um sutiã de algodão de fundo branco e corações vermelhos. Ela corou um pouco. Não estava preparada para seduzir e brincou com a gravata dele, desabotoando a camisa dele e brincando com o peito nu. Ele deixou a calça dela deslizar e ela corou de novo quando ele percebeu a calcinha com o mesmo motivo do sutiã. Ela o puxou para cima e beijou a boca dele, segurando-o pela nunca, dizendo obscenidades, tudo para ele não reparar que ela havia ficado desconfortável com o desnudamento desejado. Enfim, a calcinha ficou para trás na pressa de voltar para a vida como ela é. Paciência! Perdeu a calcinha para ficar com as lembranças sórdidas, extravasadas em uma gentil aula de dança do ventre.

O dia passava tão rápido e A secretária me trazia o almoço. Os médicos dizem que não é saudável almoçar no seu lugar de trabalho. Levante, ande saia, caminhe, vista, compre, beba, venda, a vida às vezes era um engalfinhar de ordens. E meu sorriso vinha ao rosto ao lembrar das palavras que ela me sussurrava. Por receio ou não de peças tão delicadas. E só então eu percebo que estava brincando demais com o sushi. Quando imaginava que meus dedos passavam nos mamilos delicados que tive entre os lábios. Ah a pele.. o gosto da pele, o cheiro da pele. A minha calça que ganhava o mesmo destino que a dela a cueca que era puxada para baixo que quando nos deitamos. E era engraçado como os corpo falam uma linguagem única. Eu a coloquei deitada com o rosto para a cama. Meu corpo por cima do dela. Os dedos a repuxar os cabelos e Deus.. eu tenho que comer. E trabalhar e lembrar que a ultima reunião do dia é numa empresa de empresários chatos. Meu sócio entra perguntando se vou ao snooker hoje. Que estou com cara de quem trepou a noite inteira. E eu sei que arregalei os olhos, porque a gargalhada que ele deixou escapar, dizendo que eu me entreguei fácil desta vez ressonava por todo o escritório. E eu deixo a minha mão coçar a nuca, numa mania de infância, mas o sentir são das unhas, as delicadas unhas que me arranhavam a nuca e a alma. E eu preciso de ar. Começo a achar que os médicos estão certos. Almoçar no local de trabalho pode ser perigoso.

A cadeira girou para o vidro, para a estrutura de vidro que não se abria para o mundo, para o pôr-do-sol. A xícara de chá quente na mão, a fumaça saindo e a vontade da alma respirar um pouco lá fora. Dia estranho! Um pouco de sono. Um sorriso maroto nos lábios pintados de forma perfeita. É, talvez, fosse à falta de sono ou o excesso de energia. A fumaça do chá contrastava com o ar condicionado, da falta de vida do ambiente, do constante bater de teclas, das conversas nos corredores que, mesmo a portas fechadas, eram ouvidas a distância. A fumaça do chá ondulando e os corpos ondulam dessa forma no delicioso movimento fluido do sexo. Sinuoso. Gostoso. Corpos copulando de forma livre... um corpo sobre o outro... o dela por baixo do dele... curvas, sempre em curvas como na fumaça do chá. No sexo, não há ângulos muito retos. Aliás, tem alguns... nem tão retos. A boca redonda sorvendo o ar e gemendo, os corpos se movimentando como numa luta infindável com o fim previsível dos gemidos altos, do tremor do corpo, da carne, inevitavelmente, trêmula... o corpo sentindo as ondas circulares do prazer único do gozo. Um sopro afastou a fumaça e os pensamentos. O sol se foi e hora de voltar ao trabalho!

O dia correu tão rápido, a mente me roubando instantes de lembranças com informações e papeis. Como eu posso ter tantos papeis? Lembro de ter tantos Cds, e dela escolher a musica que queria ouvir enquanto dançamos antes do sexo, casual e competente. Loreena McKenith. Um Cd que sinceramente nunca havia escutado. Ganhei de presente num amigo secreto de empresas. Todo fim de ano é assim, vc escolhe alguém, não tem idéia do que comprar, e recebe algo que alguém também não sabia que compraria. Mas ela dançava ondulava o corpo no ritmo da musica que agora parece retumbar na minha mente. O mover do corpo dela, sozinho a dançar. A mesma dança que fazia sob mim. O suor. O gemer. O gosto. Eu lembro do gosto dela em minha boca. Das pernas que apertavam minha cabeça, do riso safado que vinha com o repuxar dos meus cabelos. Pés. Que pés. Eles poderiam desfilar sobre a minha alma. E eu estava rindo de novo. Sei que estava porque quando meu sócio abriu a porta disse um sonoro “e a foda foi das boas heim” “anda Casanova, tem que ir assinar o contrato” E me entendia a pasta. A minha pasta meu lap, meu celular e chave do carro. Será que ele não queria o emprego de governanta na minha casa? Eu vou. No carro Loreena canta pra mim. Canta com uma voz que me lembra os gemidos de gozo. O arranhar das costas. E eu desço. Sei que entro na empresa com aquele sorriso nos lábios. Sei pq me apresento para a recepcionista que me olha por um longo tempo sem saber se rio dela ou para ela. E eu subo. E o cheiro. O perfume.. Não.. eu rio novamente. É o perfume dela.

Noite. Um banho quente para relaxar a tensão. Banho longo como beijos longos são prazeres divinos. Um pouco de culpa. A água se transforma em ouro. Mas, o corpo precisa relaxar soltar-se no fluir da água que cascateia de cima, do chuveiro. Sem paciência para banho de banheira. Cama macia com lençóis de algodão como as calcinhas de algodão. O melhor é dormir de calcinha velha e rasgada. Falta de glamour total. Meias para proteger os pés e não deixar ressecar. Meias cor-de-rosa pink. Camisetão velho e largo. Ela sorriu ao encarar o espelho para escovar os dentes. Coisa mais anti-tesão do mundo! Num surto, ela retirou o camisetão e encarou parte do colo solto no espelho e se admirou, observou-se admirada que alguém a desejasse que alguém realmente quis que ela sentisse quem ela era e se imantou no espelho por um tempo com a escova pendendo da boca. Ela se tocou e tocou o espelho meio troncha do pensamento perdido. Olhou para os pés calçados nas meias ridículas e se perguntou o que o homem da outra noite acharia se a visse assim com calcinha velha e meias pink... Ele era certinho demais, apartamento arrumado com jornal no lugar, móveis estrategicamente colocados em perfeita ordem, CD's devidamente organizados. Que idéia idiota dançar new age como se fosse dançável! Era a bebida, só podia ser... Um sorriso maroto! Olhou os dentes no espelho e se arrastou até a cama para dormir. Afinal, o sono era necessário, mas, quis ter toques quentes e as lembranças a perturbaram até que sem se dar muita conta pelo cansaço, deixou que os dedos seguissem pelo meio das pernas enquanto os pensamentos vagavam em fantasias absurdas com aquele homem, enquanto o roçar de corpos fluía em sua mente como uma música perfeita.

Contrato fechado, apertos de mãos e eu tinha tanta certeza que ela estivera por aqui. Maior besteira do mundo é o homem achar que sabe o cheiro de perfume de alguém. Tem noção de quantas mulheres usam a mesma marca de perfume? Ainda mais se estiver na moda, e com certeza está. Bom gosto, ela tinha bom gosto da escolha do prato até o dom de se despir. Não demoro mais que 1 hora para conseguir convencer que eles tinham que aceitar a consultoria da minha empresa e saio de lá como se fossemos grandes amigos. O celular a tocar. São os amigos chamando para o Snooker. Eu digo que estou indo. Mas não quero demorar. Na verdade eu nem queria chopinho com os amigos. Queria mais uma noite inebriado dela. Conversa jogada fora, perguntas sobre futebol, sobre como foi o dia, e aquela morena que acabou de ser contratada, o que fulana faz na cama, o que cicrana faz no carro, um monte de frustrado que deve voltar pra casa sozinho, ou para um casamento medíocre que eles recuperam cantando de galo em meio a um bar. Eu? Sou solteiro. E isso me é um prazer inenarrável. Um prazer que só se compara ao de estar no meio das pernas dela, e ver como ela reage ao dizer que é linda, gostosa e ver o corpo reagir como se aproveitasse o calor das palavras para florescer. Sou mais novo que ela, mas nem parece. Parece exatamente o inverso. Dizem que as mulheres se tornam chatas depois dos 30. Eu digo que elas são mulheres mesmo depois dos 30, e digo isso com o sabor dela em minha boca quando chego em casa.. Com mo cheiro nos lençóis. Que ainda estão do mesmo jeito. Desarrumados. Com o perfume dela entre os travesseiros. Um banho. Deitar nu. Aspirar o aroma. E o corpo. Ele responde ao cheiro, responde a minha mão ou a dela que desce pelo abdômen e toma o sexo. Que envolve e move. Que me arranca gemidos.

Seis horas da manhã. Um olho abre e o outro não. "Ah! Pelo amor de Deus! O sonho... ele estava aqui... ele ia me beijar... é o jeito, né?" Ela se ergue na cama lembrando que não pegou o telefone dele... ele tinha o telefone dela, mas ela não sabia o dele e não lembrava o endereço. A vontade de tê-lo contra ela a fez esquecer até o trajeto a casa dele. Bom, paciência! O jeito era esperar o próximo da fila, mas, não ia ser assim. Ela não era fácil. Ela se virou na cama, suspirando. O que ele tinha de diferente? Sim, o perfume de cheiro amadeirado insanamente elevador de tesão! O corpo gostoso com as gordurinhas no lugar. Homem musculoso demais parece tora de madeira. É bonito de ver, ruim de pegar. Ele tinha a pegada também. Ela sabia que ele era meio malandro. Solteiro, né? O teto precisava de uma cor nova... e ela olhou de novo o teto. Não era só uma cor nova... bolha! Argh! De novo, não! Não! Não! Não! Infiltração! Ela se sentou na cama exasperada, quase à beira das lágrimas. Colocou os pés para fora da cama e se encaminhou para o banheiro. A vida continuava... e, infelizmente, a bolha no teto a chamava para a triste realidade de uma nova pintura. Ia vender aquela droga de apartamento! Olhou para a cama e constatou com tristeza que nunca se divertira naquele aposento com homem algum. Aliás, em nenhum cômodo daquela casa... nenhum amigo! Que diabos de vida era aquela? Lembrou do sorriso dele, do jeito matreiro, da conversa inteligente... e quis aconchegar-se no corpo dele por um pequeno momento como amigos fazem porque ela xingava o pintor de uma ronca e fuça que tinha feito a pintura da casa.
Ela ia mandar fazer uma cópia de uma pintura famosa... quem sabe a Vênus? Não... as gordinhas! Sim, as gordinhas sexy para não sentir vergonha da celulite quando olhar para o teto. Questão de ordem prática: para onde ir? Da última vez, enlouqueceu uma amiga... a única! Gente, o que aquele homem fizera com ela em uma noite? Sexo! Dã! Não... o magnetismo, o cheiro... ai! Amor, volta, me deixa ficar inebriada de tanto tesão e esquecer a vida certinha e tola que vivo! Ela olhou para o lado, para a porta do banheiro e viu uma escultura em cima do aparador do quarto, uma escultura antiga da aula de arte de tanto tempo atrás: sexy, forte e animal. Sexo! Um casal copulando. A manhã tranqüila a trouxe para o mundo... por que estava escovando dente cedo se era sábado??? Arrastou-se para a cama, mas, o teto úmido não a deixou dormir. Queria a umidade de uma boca para dar cor a um pedaço cinza de reboco.

Quem pagou a conta do sol? Acho que é o primeiro pensamento que me invade ao rolar na cama. O perfume ainda esta aqui, dá pra acreditar? Não eu acho que não é no lençol, mas em mim. É a vontade de quem sabe ter novamente aquele corpo sob o meu.. sobre o meu.. ao lado do meu.. de sentir a pele arrepiar ao mais simples toque. Eu abro os olhos e o sol, ah não o sol. E que dia é hoje? Sábado. Hoje é sábado, é dia de futebol na praia com os amigos. Cerveja, sol, mar, mulheres. Meus olhos correm ao criado-mudo. Talvez eu mande pintar novamente o apartamento, quem sabe uma cor mais viva. Ou quem sabe deixe quadros tortos na parede. Acho que sou organizado demais. O papel. Eu deixo os meus dedos tocarem a folha de guardanapo, e números rabiscados. Eu não acredito que não peguei o nome dela. Cara como você sabe ser estúpido às vezes. E rio sozinho comigo mesmo. Tem melhor companhia para rir? Às vezes... Principalmente quando a companhia tem dois belos pares de pernas, olhos que parecem me despir, mãos que sabem exatamente onde tocam e boca redonda e macia dona de beijos avassaladores. Ah, de que adianta se esfregar na cama e não no corpo quente hm? Eu levanto, deixo o corpo nu caminhar para o banheiro. Um banho, a barba por fazer, eu penso em tirar, mas lembro do “ah, arranha.. é gostoso” e resolvo deixar. Não vai fazer mal mantê-la pelo feriado. Levo o telefone comigo. Ligar? Não Ligar? Dizem que quando a foda é boa sempre se liga no dia seguinte. Eu rio comigo mesmo, que frase canalha. Mas eu sou canalha, ao menos é o que meus amigos falam. Solteiro com a minha idade só pode ser canalha. Mas eu nem cheguei aos trinta ainda. Tá. Eu to na porta. Eu vou pro futebol. E quem sabe a noite? À noite.. a noite sempre é uma criança. Eu guardo o papel, vou ligar. E pensar na desculpa de sequer saber o nome dela.
Photo by Gia Kali

2 Comentários:

Anonymous Anônimo disse...

Impossível parar de ler. Delicado, quente, irresistível!

De qualquer maneira, nem tinha a possibilidade de ser diferente, não é mesmo?

Esperando o próximo, sempre!

3 de novembro de 2007 às 08:59  
Blogger Ana Paula disse...

Nossa, adorei...

5 de novembro de 2007 às 16:00  

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